Ele me fala cantando baixinho que nasceu do ventre da eternidade.
Observo e me calo diante do que represento como fonte de vida.
Ao escrever por onde passo e observo, vejo meus sentidos de poetisa serem coroados de belezas e perplexidades. Fontes divinas molham meus cabelos e brincam em poças de sereno no meio das madrugadas.
Bebo todas as tardes taças de raios de sol enquanto o vejo se despedindo no mesmo horizonte onde desafia constantemente meu limitado poder de ir até lá.
Os limites do meu viver são como lampejos diante desse berço, onde a concepção surgiu do poder da palavra: Amor!