Sim, logo ali, bem próximo, há uma ave divagando suavemente entre as sombras da tarde.
Ela repousa calmamente, pedindo passagem para ultrapassar a linha do horizonte, é que ela já voa por entre o infinito, demarcando as estratégias do imaginário e inexpugnável mundo dos poetas.
Ela se deixa banhar no crepúsculo dos mundos que gravitam fora das órbitas, trazendo a intensa e colorida história de todos os mundos.
Talvez algum dia resolva ficar um pouco por entre avenidas e praças dos mortais, para a escrita de versos de amor, e num ensaio estridente, pouse num reino de paz.