Eu e o amor andaremos lado a lado, determinados a espalhar risos estridentes diante das principais fronteiras de guerras.
Durante o dia, andarei de mãos dadas com o amor, e colheremos os frutos maduros das árvores mais frondosas que margeiam as fronteiras do bem.
Ao meio-dia, sentaremos ao ar livre e beberemos no suave cálice do saboroso elixir advindo dos vales e vinhedos. Descansaremos ouvindo as cotovias no alto dos velhos carvalhos, aguardando a chegada do anoitecer.
Na madrugada, construiremos nossa cama de palha e marcela, e ouviremos a seresta noturna desencadeando a sinfonia das matas. O amor e eu formando uma frente indestrutível ante as adversidades da vida.
Subiremos os mais íngremes obstáculos das indiferenças, trilharemos os desacordos desnecessários e lá, bem próximo àquela estação, embarcaremos juntos para mais uma missão de companheirismo e concórdia.
Vamos, caro amor, deixemos que todos nos vejam brincando de esperanças e nos vestindo de possibilidades, transformando as lágrimas que caem indevidamente nos rostos feitos para sorrir em um belo e único grito de felicidade.
Apertos de mãos fortes como o eco dos trovões, determinando as correntes dos rios que serpenteiam as caudalosas águas dos corações humanos.
É o amor chamando numa convocação de vida ou morte para uma imunização definitiva contra todos os males. Eu e o amor já vamos longe nesse trajeto de aprendizado, escrevendo nossa história!