Caminho tranquilamente por entre as arei-as do universo. Acho que te abraço como criança, só pra te reencontrar, e juntos nos banharmos nesses últimos raios de sol, nesse final de tarde, e, nesse palco iluminado, permitir a entrada de uma eterna e sublime paz.
Por onde andam teus pensamentos agora? Acho que refletem aquela mesma pressa divina de continuidade, e se mantêm íntegros e puros, como a permanência nesse solo colorido de so-nhos e espera.
Tu és meu recanto de brilho, clareando as sombras que ameaçam cobrir a certeza de te re-ver, para gritar a firmeza de uma mãe buscando a volta de um filho, de regresso pra casa. Quero to-car de leve teu rosto e, num suave beijo de colibri, escrever nessas areias que aguardam a concreti-zação de nossas caminhadas.
Há um preço a ser pago em nome do amor, e essa distante realidade nos aflige e tortura, mas fica aguardando o dedo divino tocar levemente as águas desse mar, para levar até você esse re-cado a seu coração.
A magia do poema impregnada pela essência do poeta, nos empresta suas asas para que possamos compartilhar de tão deslumbrantes voos. Parabéns Vagalume Léa.
Para o poeta, receber comentários como esse é a confirmação de que sua arte cumpriu seu propósito: tocar o coração do leitor e oferecer-lhe asas para voos deslumbrantes.