Talvez Me Cale

Talvez Me Cale

Me permitindo um breve silêncio, numa reflexão silenciosa, entre o pouso suave de uma ave numa tarde retornando ao seu ninho no calar sombrio da noite.

Quem sabe, durante essa madrugada, possa escrever versos de um amor adormecido nos parágrafos de ombros, onde as lágrimas de um poeta solitário tentem interpretar a saudade.

É, penso estar por instantes sentada em dunas de sonhos, espelhando-me em precipícios orvalhados e brincando com os voos de borboletas, marcando encontros com a brisa dos olhares a transitarem nas plataformas da vida, onde visualizarei fontes de inspiração, passarela de visões de força e poder.

Vou sair um pouco daqui e armar minha rede logo ali entre o cume da montanha, estendida entre o vazio do cosmos e os olhares apaixonados dos enamorados brincando na chuva, para transformar-me num raio de sol sobre o mar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você não pode copiar o conteúdo desta página!